Há quem diga que as pedras são imóveis. Mas basta olhar uma ágata de perto para perceber que não. Elas carregam caminhos inteiros, dormem séculos dentro da terra e acordam diante de você como quem desperta de um sonho longo, ainda com brilho nos olhos.
Nos colares que nascem aqui, cada ágata parece ter voz própria. Algumas chegam em tons de brasa, lembrando aquele calor guardado depois de um café forte na cozinha da avó. Outras trazem o azul de um céu que já viajou por dentro da gente antes de virar lembrança. E existem as que parecem nuvens petrificadas, redemoinhos, mapas secretos, desenhos que só o tempo entende.
O crochê entra como um abraço que acolhe a história da pedra. Um encontro silencioso entre a maciez do fio e o peso sereno da matéria. No final, cada colar parece ter um pequeno fôlego, como se estivesse pronto para ouvir o mundo do pescoço de quem o escolher.
São peças que viram notas num diário sem palavras. Lembram que tudo tem movimento, até aquilo que parece parado. Que as cores têm humor, que as formas se deixam guiar, e que a beleza acontece quando as mãos respeitam o tempo das coisas.
Aqui, as ágatas não são apenas pingentes.
São pequenas janelas para o vasto, molduradas por fios que contam:
“Eu vejo você. E quero seguir com você.” ✨
Cor: azul
🪡 Técnica: Crochê artesanal
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